Decifrando Foucault

domingo, 24 de fevereiro de 2019

UM NOVO RESUMO



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Postado por Ricardo Líper às 01:44
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Nosso Objetivo

Foucault não precisa decifrar o que ele escreveu e falou. Aqui quero mostrar a quem não está acostumado com a filosofia e ajudar a se entender algumas colocações e se habituar com o seu pensamento.

Decifrando Foucault é um blog que visa oferecer informações e sugestões para se compreender, objetiva e facilmente, o pensamento de Foucault. Inicialmente mostramos o que foi seu objeto de pesquisa e sua metodologia. Seu ponto de partida foi seu empirismo histórico e o seu objeto de pesquisa foram as relações entre verdade e poder na constituição do sujeito. Isto é o início, no nosso entender, obrigatório, para se compreender o pensamento de Michel Foucault. O que não impede de desenvolver outras informações.

Sobre filosofia e verdade

Nesse filme está o próprio Foucault e outros filósofos debatendo sobre filosofia e verdade. Foucault resume seu ponto de vista sobre a verdade.


https://www.youtube.com/watch?v=NzxVo_-NYoQ

Foucault só admitiu ser empirista.

Muitos tentaram descaracterizar o seu pensamento.
E cabe aqui ser fiel apenas ao autodiagnostico: empirista.

Portanto, lembremos do provérbio chinês: "Quando o sábio aponta para as estrelas, o idiota olha para os dedos..."


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Leitor de Foucault

Decifrar Foucault é resultado de anos de pesquisa nos quais compreendi o seu pensamento. E este blog é para expor e defender, para um público mais amplo, meus pontos de vista sobre o pensamento de Foucault. O meu interesse também em criar este blog é contribuir para se compreender mais rapidamente as reflexões sob o objeto de pesquisa de Foucault: As relações entre verdade e poder na constituição do sujeito. Uma equação: Verdade + Poder = o sujeito sujeitado. Para Foucault a palavra sujeito já é o sujeito sujeitado. O que viso em meus ditos e escritos sobre Foucault é expor o que detectei no seu pensamento que contribui para o compreender.

Portanto ele fez uma analítica da dominação.

ASSIM FALOU FOUCAULT.

Assim Foucault deixou claro o fundamental de seu ponto de vista na sua epistemologia na qual ele usa a história para efetuar sua análise epistemológica histórica. É uma epistemologia histórica ou, mais preciso, uma arqueologia histórica.

“Meu objetivo será mostrar-lhes como as práticas sociais podem chegar a engendrar domínios de saber que não somente fazem aparecer novos objetos, novos conceitos, novas técnicas, mas também fazem nascer formas totalmente novas de sujeitos e de sujeitos de conhecimento. O próprio sujeito de conhecimento tem uma história, a relação do sujeito com o objeto, ou, mais claramente, a própria verdade tem uma história. Assim, gostaria particularmente de mostrar como se pôde formar, no século XIX, um certo saber do homem, da individualidade, do indivíduo normal ou anormal, dentro ou fora da regra, saber este que, na verdade, nasceu das práticas sociais, das práticas sociais do controle e da vigilância. E como, de certa maneira, esse saber não se impôs a um sujeito de conhecimento, não se propôs a ele, nem se imprimiu nele, mas fez nascer um tipo absolutamente novo de sujeito de conhecimento. Podemos dizer que a história dos domínios do saber em relação com as práticas sociais, excluída a preeminência de um sujeito de conhecimento dado definitivamente, é um dos primeiros eixos de pesquisa que agora lhes proponho”. Foucault na página 8 em A VERDADE E AS FORMAS JURÍDICAS.

http://files.philoethos.webnode.pt/200000028-67bb66814c/FOUCAULT%20-%20A%20verdade%20e%20as%20formas%20juridicas.pdf

Também vejo nas suas reflexões uma questão política. As suas reflexões são a última saída política possível para reagir a dominação. Isto é, mudar a nós mesmos, com reedição do cuidado de si, substituindo as relações de poder por relações sem poder, ou seja, uma vida não-fascista. E assim mudarmos o mundo com Foucault.


Contato

ricardoliper@gmail,com

O manifesto de Foucault

Eis um texto no qual, no meu entender, Foucault escreveu um manifesto político que foi o prefácio do Anti-Édipo de Deleuze e Guattari.

“(...) O Anti-Édipo é uma introdução à vida não fascista.

Essa arte de viver contrária a todas as formas de fascismo, quer já estejam instaladas ou próximas de sê-lo, acompanha-se de certo número de princípios essenciais, que resumiria, como segue, se eu devesse fazer desse grande livro um manual ou um guia da vida cotidiana:

- liberem a ação política de toda forma de paranóia unitária e totalizante;

- façam crescer a ação, o pensamento e os desejos por proliferação, justaposição e disjunção, antes que por subdivisão e hierarquização piramidal;

- liberem-se das velhas categorias do Negativo (a lei, o limite, as castrações, a falta, a lacuna), que por tanto tempo o pensamento ocidental sacralizou, como forma de poder e modo de acesso à realidade. Prefiram o que é positivo e múltiplo, a diferença à uniformidade, os fluxos às unidades, os arranjos móveis aos sistemas. Considerem que o que é produtivo não é sedentário, mas nômade;

- não imaginem que seja preciso ser triste para ser militante, mesmo se o que se combate é abominável. É o liame do desejo à realidade (e não sua fuga nas formas da representação) que possui uma força revolucionária;

- não utilizem o pensamento para dar a uma prática política um valor de verdade; nem a ação política para desacreditar um pensamento, como se ele só fosse de pura especulação. Utilizem a prática política como um intensificador do pensamento, e a análise como multiplicador das formas e dos domínios de intervenção da ação política;

- não exijam da política que restabeleça os “direitos” do indivíduo, tal como a filosofia os definiu. O indivíduo é produto do poder. O que é preciso é “desindividualizar” pela multiplicação e pelo deslocamento dos diversos arranjos. O grupo não deve ser o liame orgânico que une os indivíduos hierarquizados, mas um constante gerador de “desindividualização”;

- não caiam apaixonados pelo poder.”

Michel Foucault Prefácio (Anti-Édipo) 1977 em Ditos e Escritos VI Repensar a Política publicado em 2011 pela editora Forence Universitária, Rio de Janeiro.

Lista de textos para se compreender Foucault

O critério aqui na escolha desses textos foi a descrição clara e objetiva, com o rigor necessário, para se decifrar o pensamento de Foucault. Sob esse ponto de vista você deve consultar:

“Meu objetivo será mostrar-lhes como as práticas sociais podem chegar a engendrar domínios de saber que não somente fazem aparecer novos objetos, novos conceitos, novas técnicas, mas também fazem nascer formas totalmente novas de sujeitos e de sujeitos de conhecimento. O próprio sujeito de conhecimento tem uma história, a relação do sujeito com o objeto, ou, mais claramente, a própria verdade tem uma história. Assim, gostaria particularmente de mostrar como se pôde formar, no século XIX, um certo saber do homem, da individualidade, do indivíduo normal ou anormal, dentro ou fora da regra, saber este que, na verdade, nasceu das práticas sociais, das práticas sociais do controle e da vigilância. E como, de certa maneira, esse saber não se impôs a um sujeito de conhecimento, não se propôs a ele, nem se imprimiu nele, mas fez nascer um tipo absolutamente novo de sujeito de conhecimento. Podemos dizer que a história dos domínios do saber em relação com as práticas sociais, excluída a preeminência de um sujeito de conhecimento dado definitivamente, é um dos primeiros eixos de pesquisa que agora lhes proponho”. Foucault na página 8.

http://files.philoethos.webnode.pt/200000028-67bb66814c/FOUCAULT%20-%20A%20verdade%20e%20as%20formas%20juridicas.pdf

https://www.youtube.com/watch?v=NBM5DHZgshc

https://www.youtube.com/watch?v=9_HaHtcKG9c&t=8s

https://www.youtube.com/watch?v=eiEs-OIXOGk

https://www.youtube.com/watch?v=PSsJ-62CqKE

https://www.youtube.com/watch?v=TdBZGsR-j3s

https://www.youtube.com/watch?v=fgBpRGbubuY

Foucault falando sobre o cuidado de si

https://www.youtube.com/watch?v=5Dui9jLJ4sk

A respeito do cuidado de si. Vejam abaixo.

1 - Comentadores

http://seer.assis.unesp.br/index.php/psicologia/article/view/946

https://www.youtube.com/watch?v=jw6zuBIoclI

http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadC


2 - Análise feita por André de Castro Sanchez Bassères da relação empirismo e Foucault.

http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4143

3 - Um artigo sobre história e Foucault escrito por Margareth Rago.

http://www.revistas.usp.br/ts/article/view/85207/88045

4 - Margareth Rago no Youtube

https://www.youtube.com/watch?v=8m9YjEVAWKo

O Cuidado de si

https://www.youtube.com/watch?v=jw6zuBIoclI

https://www.youtube.com/watch?v=XVpR_6VRBls

Oswaldo Giacóia Junior

https://www.youtube.com/watch?v=5XcxVHo4ozc

5 - Nicholas Gimenes faz uma seleção de textos importantes de Foucault

http://www.nicholasgimenes.com.br/2015/07/introducao-vida-nao-fascista-michel.html

6 - Hermano Roberto Thiry Cherques professor titular da Fundação Getúlio Vargas (RJ). Escreveu: Foucault Mini dicionário. O título foi: À moda de Foucault: um exame das estratégias arqueológica e genealógica de investigação

https://www.researchgate.net/publication/274853743_A_moda_de_Foucault_um_exame_das_estrategias_arqueologica_e_genealogica_de_investigacao

TEXTOS DE FOUCAULT.

http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/necio_turra/MINI%20CURSO%20RAFAEL%20ESTRADA/foucault-hermeneutica-do-sujeito.pdf

https://colunastortas.com.br/michel-foucault/#Online


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